CONCLUSÃO
Para estarmos perante um grupo social é necessário que ele possa ser identificado como tal pelos seus membros e pelos não membros.
( grupo social. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1)
Ao ocuparem posições sociais, as pessoas veem o seu comportamento determinado, não tanto pelas suas características individuais mas, em maior medida, pelas expectativas face à posição que ocupam. Assim, modelos de comportamento que, ultrapassando as diferenças e as adaptações individuais, orientam a ação dos sujeitos que ocupam uma determinada posição (ex: um chefe de serviço fora do seu contexto). Em cada grupo em que o indivíduo participa, ele desempenha um papel de acordo com o estatuto que lhe é atribuído (ex: exercício “eu e nós – a parábola dos porcos-espinhos”).
A atividade dos sujeitos é socialmente influenciada e segue padrões expectáveis de regularidade.
Como refere Guy Rocher, "a adaptação de uma pessoa ao seu ambiente significa que essa pessoa interiorizou os modelos, os valores e os símbolos do seu meio, que os integrou na estrutura da sua personalidade para mais facilmente comunicar e comungar com os membros das coletividades em que participa" (ex: A mensagem de Natal e a simbologia que lhe está associada, facilitam a comunicação, uma vez que os seus conteúdos se encontram social e culturalmente interiorizados)
(1989, Sociologia geral – a ação social, vol. 1. Lisboa: Editorial Presença)
Podemos ainda referir a aprendizagem dos padrões de comportamento e da aquisição de hábitos, como uma forma de um indivíduo se adaptar a determinada comunidade social.
ajustamento social. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1
Dependendo dos objetivos, os grupos necessitam frequentemente de um guia ou líder que os conduza, que lhes permita realizar as tarefas ou favorecer o desenvolvimento dos objetivos e metas comuns ao grupo.
É por ele que a liderança deve ser distribuída e partilhada entre os membros do grupo de maneira a que todos os participantes do tenham a possibilidade de desenvolver também as suas capacidades de liderança.
Assim, a redução das tensões e dos conflitos dentro de um grupo, favorece o trabalho e a produtividade dos grupos.
Para tal, as relações interpessoais devem ser amáveis, francas e abertas, de apreço e mútua colaboração.
Sabemos que a interação no grupo pode produzir sentimentos de medo, inibição, hostilidade e timidez chegando a produzir a intimidação ou evasão física, ou psicológica, de alguns membros do grupo quando lhes são pedidas responsabilidades.
Por isso, o grupo deve interagir dentro de um ambiente físico favorável, cómodo e propício, para a atividade que vão desenvolver. Isto porque o ambiente influência diretamente a atmosfera e o “clima” do “grupo”. O grupo deve assumir uma disposição (de ação/trabalho) que contribua para a participação, cooperação e espontaneidade de todos os seus membros, por isso, frequentemente se adota a disposição de semicírculo para as reuniões grupais.
http://pt.scribd.com/doc/38745437/Principios-de-Las-Dinamicas-de-Grupo
Em resumo;
A dinâmica de grupos trata de explicar as trocas internas que se produzem como resultado das forças, que influem nos grupos como um todo.
Encontramos nos avanços e recuos, nas cedências e nas partilhas intrínsecas às interações humanas, a harmonia e entendimento necessários para que se atinjam os objetivos do grupo.
Discentes: Fernando Veríssimo, Mário Cláudio e Rui Bexiga
Santarém, Janeiro de 2012